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"E se não morreram, viveram felizes até hoje, diz o conto de fadas. O Conto de fadas, que ainda hoje é o primeiro conselheiro das crianças, porque foi outrora o primeiro da humanidade, permanece vivo, em segredo, na narrativa. O primeiro narrador verdadeiro é e continua sendo os contos de fadas." (Walter Benjamin)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

"Diálogos com a literatura Infantil" - Monteiro Lobato

Voltando da Paraíba meu próximo compromisso foi participar do evento "Diálogos com a Literatura" promovido pela Biblioteca Central da Unicamp no dia 18 de abril, dia Nacional do Livro Infantil e dia de Monteiro Lobato, fazendo uma intervenção com o título "Tributo a Monteiro Lobato"


O Tributo à Monteiro Lobato foi o encerramento do evento, como eu mesma batizei de "Discurso apaixonado"  contando um pouco de sua história, mesclando algumas de suas frases mais conhecidas e finalizei com a história "O rato Orgulhoso" contada por Dona Benta para seus netos pedrinho e Narizinho tirada do seu  livro "Histórias de Tia Anastácia".


Intervenção - Tributo à Monteiro Lobato
Por: Elaine Cristina Villalba de Moraes (Nani)
Intervenção ...é uma palavra que pode significar operação cirúrgica além de significar o ato de intervir e causar interferência, quando algo interfere e causa uma mudança...
Meu papel aqui ainda que o tema de minha oralidade seja "intervenção",  é para homenagear o mestre das metáforas, das fantasias escritas com sotaque brasileiro - Monteiro Lobato - que nos deixou por herança sua grandiosa obra, fruto do seu trabalho incansável pela literatura infantil brasileira.
Que esta homenagem, seja uma intervenção  para que mais autores, não copiem, mas tenham ideais tão nobres quanto os de Monteiro Lobato ao fazerem histórias para as nossas crianças. Que intervenham para causar mudanças necessárias à sobrevivência de nossa cultura, já que nossa essência não pode ser outra.
Que seja uma intervenção para que a saúde psíquica de nossos jovens, de um povo como um todo, possa ser operado cirurgicamente pelas palavras como  Monteiro Lobato  sabiamente, ludicamente, encantadoramente nos escreveu, reescreveu e lapidou em seus livros,  para o nosso simples prazer de viajar pela leitura, para aprender a viver a realidade através do mundo dos sonhos, para aprender o gosto do saber e de ler.
Sua obra só foi possível, por que antes de tudo, antes de ser um "pintor de palavras" (como ele mesmo dizia), ele era um leitor da vida, das pessoas, das culturas, da política e principalmente do universo infantil.
Leitor, escritor apaixonado, inteligente, irreverente, interventor (causador de mudanças em nossa literatura infantil), interveniente (aquele que interviu designado ou não, até onde pôde pela sua pátria e sofrendo as consequências por ela).
Por oferecer a sua  vida, escrevendo por um grandioso ideal, por ser o preferido das crianças que o conhecem, que até hoje seja em que versão for, continua a alimentar suas almas sedentas de fantasias. Peço permissão à vocês todos e ao nosso mestre presente em nossas lembranças,  para iniciar contando a sua história...


A sobrancelha e o bigode postiço
 para homenagear o mestre das metáforas


Foi um dia inteiro onde o assunto literatura infantil foi desdobrado em diferentes temas desde o "Politicamente correto " com o Contador de histórias Illan Brenman, "A Ilustração de Livros Infantis" com Ellen Pestili, "O Teatro de Bonecos e a Literatura Infantil" com Emile Miachon, tudo mediado por Marcia Rizzi que é Doutora em Teoria e História Literária pela Unicamp.

Tudo transmitido simultaneamente via web e podendo ser conferido agora clicando no Período da manhã e Período da tarde 
 de Diálogos com a literatura Infantil.

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